segunda-feira, 26 de setembro de 2011

UM GESTO DE AMOR

Um garoto pobre, com cerca de doze anos de idade, vestido e calçado de forma humilde, entra na loja, escolhe um sabonete comum e pede ao proprietário que embrulhe para presente.
"É para minha mãe", diz com orgulho.
O dono da loja ficou comovido diante da singeleza daquele presente. Olhou com piedade para o seu freguês e, sentindo uma grande compaixão, teve vontade de ajudá-lo.
Pensou que poderia embrulhar, junto com o sabonete comum, algum artigo mais significativo. Entretanto, ficou indeciso: ora olhava para o garoto, ora para os artigos que tinha em sua loja.
Devia ou não fazer? O coração dizia sim, a mente dizia não.
O garoto, notando a indecisão do homem, pensou que ele estivesse duvidando de sua capacidade de pagar.
Colocou a mão no bolso, retirou as moedinhas que dispunha e as colocou sobre o balcão.
O homem ficou ainda mais comovido quando viu as moedas, de valor tão
insignificante. Continuava seu conflito mental. Em sua intimidade concluíra que, se o garoto pudesse, ele compraria algo bem melhor para sua mãe.
Lembrou de sua própria mãe. Fora pobre e muitas vezes, em sua infância e adolescência, também desejara presentear sua mãe. Quando conseguiu emprego, ela já havia partido para o mundo espiritual. O garoto, com aquele gesto, estava mexendo nas profundezas dos seus sentimentos.
Do outro lado do balcão, o menino começou a ficar ansioso. Alguma coisa parecia estar errada. Por que o homem não embrulhava logo o sabonete?
Ele já escolhera, pedira para embrulhar e até tinha mostrado as moedas para o pagamento. Por que a demora? Qual o problema?
No campo da emoção, dois sentimentos se entreolhavam: a compaixão do lado do homem, a desconfiança por parte do garoto.
Impaciente, ele perguntou: "moço, está faltando alguma coisa?"
"Não", respondeu o proprietário da loja. "é que de repente me lembrei de
minha mãe. Ela morreu quando eu ainda era muito jovem. Sempre quis dar um presente para ela, mas, desempregado, nunca consegui comprar nada."
Na espontaneidade de seus doze anos, perguntou o menino: "nem um sabonete?"
O homem se calou. Refletiu um pouco e desistiu da idéia de melhorar o
presente do garoto. Embrulhou o sabonete com o melhor papel que tinha na loja, colocou uma fita e despachou o freguês sem responder mais nada.
A sós, pôs-se a pensar. Como é que nunca pensara em dar algo pequeno e
simples para sua mãe? Sempre entendera que presente tinha que ser alguma coisa significativa, tanto assim que, minutos antes, sentira piedade da singela compra e pensara em melhorar o presente adquirido.
Comovido, entendeu que naquele dia tinha recebido uma grande lição. Junto com o sabonete do menino, seguia algo muito mais importante e grandioso, o melhor de todos os presentes: o gesto de amor!
***
          Invista no amor. Ele é o mais poderoso meio de tornar as pessoas felizes.
Em qualquer circunstância, em qualquer data especial para determinadas
comemorações, o mais importante não é o que se dá, mas como se dá.
Todo presente deve se revestir de sentimento e não deve haver diferenças
entre homenagens a uma pessoa pobre ou a uma pessoa rica.
A expressão deve ser sempre do afeto. O que se deve dar é o coração a vibrar em amor.
O valor do presente não está no quanto ele vai aumentar o conteúdo das
caixas registradoras, mas sim o quanto ele somará na contabilidade do coração.
Equipe de Redação do Momento Espírita, a partir do cap. 20 do livro Novas histórias que ninguém contou, novos conselhos que ninguém deu, de autoria de Melcíades José de Brito, DPL editora.
imagem - extendiendoelreino.com
O teu olhar é que rega
estas flores que te alegram!
É PRIMAVERA...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

        PRIMAVERA CHEGANDO COM SUAS CORES ...
QUE TUDO O QUE MAIS
LHE IMPORTA FLORESÇA

terça-feira, 20 de setembro de 2011

A lição do fogo

Um membro de determinado grupo, ao qual prestava serviços regularmente, deixou de participar de suas atividades, sem nenhum aviso.
Após algumas semanas, o líder do grupo decidiu visitá-lo.


Era uma noite muito fria. 

O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante da lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor. Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas-vindas ao líder, conduziu-o a uma grande cadeira perto da lareira e ficou quieto, esperando. 

O líder acomodou-se confortavelmente no local indicado, mas não disse nada. No silêncio que se formara, apenas contemplava a dança das chamas em torno das achas de lenha, que ardiam.Ao cabo de alguns minutos, o líder examinou as brasas que se formavam e cuidadosamente selecionou uma delas, a mais incandescente de todas, e empurrou-a para o lado.Voltou então a sentar-se, permanecendo silencioso e imóvel. 
O anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e quieto. 
Aos poucos a chama da brasa solitária diminuiu, até que houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou-se de vez.Em pouco tempo o que antes era uma festa de calor e luz, agora não passava de um negro, frio e morto pedaço de carvão recoberto de uma espessa camada de fuligem acinzentada.
Nenhuma palavra havia sido dita desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois.
O líder, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil, colocando-o de volta no meio do fogo. Quase que imediatamente ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e calor das brasas ardentes em torno dele.
Quando o líder alcançou a porta para partir, o anfitrião disse:
- Obrigado por sua visita e pelo belíssimo ensinamento. Estarei voltando às minhas atividades amanhã. Deus o abençoe !
E seu pedaço de carvão está como???...

Provação

Se a provação se te abateu sobre o espírito de tal modo que já não sabes, de pronto, como orientar o próprio caminho, não te entregues a qualquer atitude negativa.
Recorda que o desânino é fator de mais amplo abatimento.
Suicídio se te faria calamidade.
Queixas não te adiantariam.
Acusações contra outrem te agravariam o quadro de inquietações.
A fuga te lançaria em descrédito.
O desespero te induziria ao desiquílibrio.
Confidências amargas te mergulhariam em problemas inúteis.
Mágoa te travaria idéias infelizes.
A única saída para superar qualquer provação será enfrentá-la com humildade e coragem, procurando-se esquecer o mal e seguir o bem, trabalhar e servir com ânimo e decisão, reconhecendo-se que a Divina Providência, amanhã, nos fará novo dia.
Mensagem extraida do Livro
Hoje - Francisco Candido Xavier pelo Espírito Emmanuel.

20 de setembro

  DIA DO GAÚCHO     
Eu quero andar nas coxilhas
Sentindo as flexilhas das ervas do chão(...)
        E mostrar para quem quiser ver
           Um lugar pra viver sem chorar
É O MEU RIO GRANDE DO SUL,
CÉU,SOL,SUL TERRA E COR.
                             (Leonardo)
E o dia sorriu...
Uma dúzia de rosas, cheiro de alfazema
presentes eu fui levar
E nada pedi, entreguei ao mar (e nada pedi)
Me molhei no mar (e nada pedi) só agradeci 
Agradecer E Abraçar Maria Bethânia

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

"Todas as vezes que você aponta o dedo
na direção de alguém,
outros três estarão
apontando para você".  
(Paul Robeson)

Pequena Lívia
                                                 

FILHOS

ACHEI MUITO INTERESSANTE ESTE TEXTO  DO DIÁRIO DE SANTA MARIA(5-9-2011) DA COLUNA"EM NOME DO FILHO" DE TICIANA FONTANA E FABIANA SPARREMBERGER.TRANSCREVO-O,NA ÍNTEGRA,PARA TODOS NÓS , PAIS INTERESSADOS EM COMO LIDAR MELHOR COM OS FILHOS.
 PAZ E LUZ A TODOS!
              
                                               
Grupo RBS

Você sabe dar castigo?

 Castigo educa? É eficiente? E qual o mais adequado para cada faixa etária? Atrás dessas e de outras respostas, fiz uma entrevista com a psicopedagoga e educadora especial Jane Costa. É um pequeno guia para nos ajudar nessas horas difíceis - porém necessárias - de punir (e educar) os filhos. (Fabiana Sparremberger)


- Castigo educa. Mas só quando usado de maneira correta e repetida (sempre o mesmo castigo). A criança vai associar erro à punição
- O castigo deve ser brando e de pouca duração. E aplicado logo após o comportamento errado. Não deve durar muito tempo, para que os pais não corram o risco de voltar atrás e quebrar o combinado
- Ao aplicá-lo, pai e mãe devem ser firmes e explicar por que o filho está sendo punido. Se a criança for pequena, abaixe-se até ela, segure firme em seus ombros e olhe em seus olhos ao falar
- Crianças de 8 meses a 1 ano e meio costumam reagir bem quando os pais dizem ?não faz? ou ?não pode?. Elas respondem melhor às palavras do que a ações. Explicações longas não vão adiantar

- A partir de 2 anos, já é possível punir os erros com ações, e não mais com palavras. O castigo deve durar 1 minuto por ano de idade. Se a criança tem 2 anos, são dois minutos de castigo. E assim até os 6 anos. Se o erro for muito grave, aumenta para o máximo de 10 minutos
- O ideal é que a criança fique, em silêncio, sentada em uma cadeira com encosto e guarda (a famosa cadeirinha do pensamento), fora do contato visual dos pais. O local não deve ter atrativos que possam distrair a criança (no quarto dela, nem pensar). Quem mora em apartamento pode usar o corredor. Se a criança puder acompanhar o tempo do castigo em um relógio, melhor. Depois do castigo, ela deve pedir desculpas pelo que fez

- Após os 4 anos, se a criança não ficar em silêncio, o pai ou mãe podem zerar o relógio e começar a contar o tempo novamente
- Se a criança tem mais de 6 anos, pode-se dizer que ela está de castigo pelo tempo que demorar para voltar a se comportar. A partir dessa idade, é possível tirar algo que a criança gosta muito, como jazz ou futsal. Mas não por muito tempo
- A partir dos 10 anos, é possível deixar o filho sem algo que ele gosta muito por até um mês
- Para crianças a partir de 7 anos, os pais podem adotar uma planilha com horários e principais tarefas do dia (8h/levantar, 9h/arrumar o quarto...). Para cada tarefa, marque ao lado ?vermelho? para não cumpriu e ?azul? para cumpriu. Fixe em um local visível para a criança. No fim da semana, se houver mais vermelhos, você pode aplicar um castigo

- Se o filho tiver notas baixas na escola, é preciso conversar com ele e com o colégio sobre os motivos e tentar solucionar o problema. Uma dica é deixá-lo sem algo que ele goste até voltar a ter notas melhores.
- Quando a criança faz birra em público, pegue-a pelos ombros, olhe em seus olhos, diga para parar com aquilo e retire-a do local. Em casa, aplique o castigo. E não fique com vergonha: você não será a primeira nem a última mãe (ou pai) a passar por essa situação
- Mãe e pai devem compartilhar a autoridade e entrar em acordo sobre o castigo. Nada de dizer ? espere seu pai voltar para você ver?

- A criança associa o erro ao castigo. E o elogio ao acerto.
Então, não deixe de elogiá-la quando ela agiu bem.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

                                PRECE                (Ana Jácomo)
Que Deus ouça as preces que lhe dirijo quando estou mansidão e ternura. Quando estou em contemplação e respeito. Quando as palavras fluem, sem esforço algum, sem ensaio algum, articuladas e belas, do lugar em mim onde eu e ele nos encontramos e brincamos de roda. Quando nelas incluo as pessoas que têm nome e aquelas que desconheço existirem. E os meus amores. E os meus desafetos. E os bichos. E as plantas. E os mares. E as estrelas.

Que Deus ouça as preces que lhe dirijo quando o medo me acompanha sem que a coragem se ausente. Quando as coisas seguem o seu rumo sem que eu me preocupe em demasia com o destino desse movimento. Quando eu me sinto conectada com o amor e reverente à vida.


    Quando as lágrimas nascem apenas de um alegre e comovido sentimento de gratidão. Quando caminho com a rara confiança que só as crianças que ainda não doem costumam experimentar, já que, infelizmente, algumas começam a doer muito cedo.                                                                                    

                                           
Que Deus ouça as preces que lhe dirijo quando sou capaz de pressentir o sol mesmo atravessando uma longa noite escura. Quando posso cruzar desertos com a clara convicção de que a vida não é feita somente deles. Quando consigo olhar para todas as experiências, sem que aquelas que me desconcertam me impeçam de valorizar as que me encantam. Quando as tristezas que repentinamente me encontram não atrapalham a certeza da sua impermanência.
 
                                                    
 
Que Deus ouça as preces que lhe dirijo quando amanheço revigorada e anoiteço tranqüila. Quando consigo manter uma relação mais gentil com as lembranças difíceis que, às vezes, ainda me assombram. Quando posso desfrutar do contentamento mesmo sabendo que existem problemas que aguardam eu me entender com eles. Quando não peço nada além de força para prosseguir, por acreditar que, fortalecida, eu posso o que quiser, em Deus.

Mas eu desejo, profundamente, que Deus também ouça as preces que lhe dirijo quando eu não consigo elaborar prece alguma. Quando a dor é tão grande que minha fala não passa de um emaranhado de palavras confusas e desconexas que desenham um troço que nem eu entendo. Quando o medo me paralisa e perturba de tal forma que eu me encolho diante da vida feito um bicho acuado. Quando me enredo nas minhas emoções com tanta confusão que parece que aquele tempo não vai mais passar.
                                                   

Que Deus ouça também as preces que lhe dirijo quando só consigo chorar e, mesmo depois de já ter chorado muito, tenho a sensação de ainda não ter chorado tudo. Quando me sinto exaurida e me entrego a esse cansaço completamente esquecida dos meus recursos. Há momentos em que a gente parece ignorar tudo o que pode nos ajudar a lidar melhor com os desafios. Há momentos, ainda, em que a gente se confunde sobre o local onde, de verdade, os desafios começam.

PRECE

Que Deus ouça também as preces que lhe dirijo quando me parece que eu não acredito em mais nada. Quando sou incapaz de ver qualquer coisa além do foco onde coloco a minha dor. Quando não consigo articular meus pensamentos nem entrar em contato com alguma doçura que me faça lembrar das coisas que realmente nos movem. Quando não lhe dirijo nenhuma prece. Nem com palavras. Nem com um sorriso enternecido quando dou de cara com uma flor. Com um pôr-de-sol. Com uma criança. Com uma lua cheia. Com o cheiro do mar. Com o riso bom de um amigo. Que ele me ouça com o seu ouvido amoroso e me acolha no seu coração, porque é exatamente nesses momentos que eu não consigo ouvi-lo em mim.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

DOR


Igualzinho ao que acontece com todas as pessoas, num trecho ou outro da estrada, eu já senti tanta dor que parecia que os golpes haviam me quebrado toda por dentro. Não sabia se era possível juntar os pedaços, por onde começar, nem se o cansaço me permitiria movimentos na direção de qualquer tentativa. Quando o susto é grande e dói assim, a gente precisa de algum tempo para recuperar o fôlego outra vez. Para voltar a caminhar sem contrair tanto os ombros e a vida. Um espaço para a gente quase se reinventar.

O tempo passa. O fôlego retorna. Parece milagre, mas as sementes de cura começam a florescer nos mesmos jardins onde parecia que nenhuma outra flor brotaria. A alma é sábia: enquanto achamos que só existe dor, ela trabalha, em silêncio, para tecer o momento novo. E ele chega.(Ana Jacomo)

RECADO DE DEUS

  Guardas,talvez,a dor
  De fracassos sofridos...

  Lutaste mas perdeste
  O que mais desejavas.

 Entretanto,não temas,
                              Volve ao trabalho e espera.

                        Entenderás,aos poucos,
                        Que o fracasso foi bênção.

                       Toda noite anuncia
                       A vitória da luz.

                       O sofrimento, em si,
                       È um recado de Deus.

    EMMANUEL(mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier)

sábado, 10 de setembro de 2011

HOJE

Podemos reeducar nossas mentes a viver com qualidade e humor, com mais alegria, percebendo o lado bom de cada coisa, de cada pessoa
(...) Há sempre um perfume escondido, um lírio no pântano, uma beleza disfarçada..."

(Madre Tereza de Calcutá)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Aprendendo o Perdão


Quem pensa que o perdão não é algo que se aprende, está enganado.
O perdão não é como o amor, que vem de uma hora pra outra e se instala.
O perdão não é simplesmente uma decisão que se toma. Não.
Carregar em si o dom do perdão é aprender a deixar de lado ressentimentos.
Taí duas coisas que nunca caminharão juntas:
perdão e ressentimento são inimigos mortais e onde um morar o outro não poderá habitar.
Primeiro, devemos ter consciência que de perdão todos nós precisamos.
A falta de humildade e orgulho demasiados nos impedem de ver que somos necessitados de perdão.


É normal e perfeitamente humano ser "imperfeito".
E seres imperfeitos magoam, ferem, agem e dizem coisas que atingem outros.
Saber reconhecer-se assim tão humano e ter a coragem de assumir é um grande passo na direção do caminho que o grande Mestre deseja pra nós.
Chegar para a pessoa de quem precisamos de perdão e transformar esse reconhecimento em palavras é uma atitude bonita.
Nem sempre é fácil, pois precisamos deixar de lado nossa capa orgulhosa e dizer: "eu errei, você me perdoa?"
E vamos agora ao outro lado da moeda:
é do nosso perdão que alguém carece.
Nos magoaram profundamente e somos nós que precisamos perdoar.
E muitas vezes queremos sinceramente fazer isso.
Mas aí bate à nossa porta o tal do ressentimento que fica martelando na nossa cabeça e alma todo o mal que nos fizeram.
E enquanto esse estiver presente não adianta, por mais que amemos o outro, o amigo, irmão, companheiro, pais, não conseguiremos perdoar.
Há pessoas que conscientemente dizem "eu não perdôo" e vivem a vida inteira sendo ruídos por essa doença que mais faz mal a elas mesmas.
É enganoso pensar que não perdoando estaremos ferindo o outro e fazendo com que pague o mal, pois nos ferimos a nós mesmos,
impedindo que a ferida se cicatrize.


A única maneira de se liberar completamente e ter uma vida de paz é construir em si mesmo um poço de esquecimentos, onde jogaremos todas as nossas mágoas.
É um trabalho longo e delicado e que exige de nós paciência, coragem, fé e, principalmente, amor, muito amor.
Só mesmo um amor incondicional pelo próximo poderá extinguir do dicionário da nossa vida a palavra ressentimento.
Quando Jesus estava para ser morto, Ele olhou para o céu e disse: "Pai, perdoa-lhes."
Ele conhecia a necessidade e incapacidade humana de reconhecer os próprios erros.
Ele intercedeu a favor dos que o matavam e tenho a íntima convicção que intercede por nós a cada instante.


Mas é tempo de acordar e crescer. É tempo de evoluir.
As pessoas que se recusam a aprender ficam sempre pequenininhas.
Se você acha que é incapaz de perdoar, olhe para o céu.
Nossa alma estaria perdida se Deus fosse incapaz de perdoar.
Receber perdão é ser agraciado; dar perdão é dar a graça.
Só as grandes almas são capazes de grandes e nobres atitudes.
A essas pessoas Deus aprova.
E tenho certeza que nesses momentos
Ele sorri, feliz.
        (Julimar Murat)